Dar e receber

A minha sobrinha A. fez seis anos. Dizia ela que se sentia nervosa porque não queria ser crescida!...

Não podia deixar passar a data sem lhe oferecer um brinquedo daqueles cujo anúncio passa repetidamente nos canais de televisão infantis, mas também não podia deixar de a surpreender com alguma coisa feita por mim. Levei-lhe um Bolo de Chocolate decorado a preceito com umas bandeirolas de tecido bem coloridas, em que imprimi o nome dela.

Como cedo se aprende que a vida é dar e receber, ela apressou-se a recortar e pintar um coração para me oferecer. Aquele presente tinha sido o seu favorito... o brinquedo, claro!

Almofadas novas = Quarto novo

Gosto de fazer almofadas, sobretudo porque são um elemento que pode realmente fazer a diferença num espaço. Trazem cor, aconchego e personalidade.

Estava na hora do pequeno V. passar a dormir no seu próprio quarto, por isso a mamã J. decidiu mudar algumas coisas naquele que, até aí, era um quarto elegante e sóbrio, porém um pouco despido. Almofadas e uns abat-jours novos foram a chave da mudança!  

carminhoesimao@gmail.com

Da cor

As promessas de abrandar cedem sempre perante as encomendas que chegam de pessoas que não conheço, mas que já fazem parte da minha vida. A cor que estes trabalhos trazem à minha vida compensam o cansaço que sinto enquanto costuro. Apesar de tudo, quero continuar.

E-mail: carminhoesimao@gmail.com

Almofada de histórias

Delicio-me cada vez que vou buscar o S. ao colégio e o vejo sentado numa almofadinha a sonhar com as histórias que a T. lhe conta. Fico muitas vezes escondida na ombreira da porta da sala, só para poder apreciar o ar de espanto, a alegria nos olhos e as mãos pequeninas que leva à cabeça sempre que as histórias o surpreendem.

“T. - Quem é a mamã do pintainho?

Meninos – É a vaca... é o pato... é...

S. – É aquela!

T. – Mas como se chama?

S. – Chama... chama... pintainho-mãe!”

No início do ano pediram-nos uma almofadinha, para ele se sentar na hora do conto. Apressei-me a costurar esta. Ele reconhece-a e adora-a!

"Quando eu for grande... Quero ser"

A primeira ida ao teatro é um momento marcante na vida de todas as crianças, principalmente se isso acontece na idade em que estão a despertar para o faz-de-conta. A envolvência que os actores criam com a plateia pode tornar esse momento inesquecível.

Espero que a primeira ida do S. ao teatro tenha sido mesmo isso, i-n-e-s-q-u-e-c-í-v-e-l. Não se podia estrear com uma peça mais gira,  “Quando eu for grande... Quero ser” é a peça que estreou ontem no Tivoli e que apaixonou todos quantos lá estiveram.

As cortinas abriram e fez-se magia. O cenário e o guarda-roupa, marcadamente Lego, seriam suficientes para manter o S. quieto e atento, mas não ficaram por aí, a história que se centra essencialmente sobre a importância da escola na educação, também mostra que é importante sonhar e sobretudo acreditar nos sonhos.

Muito parabéns a toda a equipa da Plano 6, em especial à Ana Rangel!

É uma peça a não perder que estará no Tivoli até Fevereiro.

Baptizado da Maria Luísa

Finalmente encontrei as lembranças que fiz para o baptizado da Maria Luísa. Já aconteceu em Abril, mas só agora encontrei as fotografias (zero à esquerda no que diz respeito a informática...). Não podia deixar de vos mostrar estas lembranças!

Adicionalmente ainda fiz uma saco em pano cru para as transportar. Nesse saco gravei o dia do evento, para que ninguém se esqueça que naquele diz aconteceu algo muito importante.

Bolsa para o iPhone

As minhas corridas são sempre acompanhadas de música, não daquela música alucinante que há nos ginásios, mas sim da outra que me faz sentir bem e que dá força para cumprir os meus objectivos.

Um tecido giro e facilmente lavável foi o ponto de partida para mais uma aventura de corte e costura. Fiz uma bolsa para o iPhone, que tanto posso colocar no braço, com a ajuda de uma fita larga, facilitando-me os movimentos, como posso transportar na mala, sem receio dos trambolhões. Depois desta, outras virão!

Clara

Pronto, confesso que tenho uma predileção por este nome, Clara. Provavelmente seria o nome do S., se não tivesse nascido um rapagão adepto de carros e bolas.

Gosto dos nomes pelo que me transmitem, Clara faz-me lembrar delicadeza, feminilidade, simplicidade. Foi com estas palavras na mente que costurei a fita da chucha da Clara e o resultado é tão delicado, feminino e simples como o próprio nome.

Okay, I confess that I love this name, Clara. S. would be Clara if he wasn’t a boy fan of cars and balls.
Clara reminds me delicacy, feminility, simplicity. With these words in my mind I sewed Clara’s dummy clip and the result was delicate, feminine and simple.

Non stop

Fita atrás de fita, mochila atrás de mochila, babete atrás de babete, letra atrás de letra... o Carminho Handmade não tem parado. Falta tempo para dizer um olá a quem nos visita, mas não falta vontade nem imaginação para continuar a trabalhar entusiasmadamente naquilo que faz de nós pessoas mais felizes.